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sábado, 13 de abril de 2013

Dica de Livro!



Fique Comigo


                         Harlan Coben


“Coben descreve de forma sensacional a angústia e as reflexões de seus personagens. Com a mesma maestria com que narra essas imersões psicológicas, constrói as cenas de ação mais surpreendentes da ficção policial contemporânea.” – Booklist


 Link permanente da imagem incorporada

Autor: Harlan Coben |
Gênero: Romance
 288 Páginas | Arqueiro 2013



A vida de Megan Pierce nem sempre foi um mar de rosas. Houve uma época em que ela nunca sabia como seria o dia seguinte. Mas hoje é mãe de dois filhos,tem um marido perfeito e a casa dos sonhos de qualquer mulher – e, apesar disso, se sente cada vez mais insatisfeita.
Ray Levine já foi um fotógrafo respeitado, mas agora, aos 40 anos, tem um emprego em que finge ser paparazzo para massagear o ego de jovens endinheirados obcecados em se tornar celebridades.
Broome é um detetive incapaz de esquecer um caso que nunca conseguiu resolver: há 17 anos, um pai de família desapareceu sem deixar rastro. Todos os anos ele visita a casa em que a mulher e os filhos do homem esperam seu retorno.
Essas pessoas levam vidas que nunca desejaram. Agora, um misterioso acontecimento fará com que seus caminhos se cruzem, obrigando-as a lidar com as terríveis consequências de fatos que pareciam enterrados havia muito tempo.
E, à medida que se deparam com a faceta sombria do sonho americano – o tédio dos subúrbios, a angústia da tentação, o desespero e os anseios que podem se esconder nas mais belas fachadas –, elas chegarão à chocante conclusão de que talvez não queiram deixar o passado para trás.



Literatura Brasileira invade exterior: Os Dez autores brasileiros mais lidos no mundo.



    Ao contrário do que muitos podem pensar, nem só de Paulo Coelho vive a literatura brasileira no exterior. Ainda que, de fato, o escritor tenha entrado para o Livro dos Recordes, o Guinness Book, com sua obra O Alquimista – o livro mais traduzido do mundo (69 idiomas) – outros autores também conquistaram os leitores estrangeiros e vêm alcançando reconhecimento também em outros países. Mas conseguir que um livro seja publicado em outra língua está longe de ser um processo simples e exige muito mais do que talento na escrita.
     Segundo o escritor Milton Hatoum, em entrevista ao Portal Literal, apenas 3% dos livros lançados todos os anos nos Estados Unidos são traduções de obras estrangeiras. Além das dificuldades com a tradução, as diferenças culturais também costumam fazer com que o enredo de um livro torne-se desinteressante para o público leitor de outro país. Agnes Krup, diretora da agência literária Sanford J. Greenburger Associates, concorda com a afirmação em entrevista à revista Veja e afirma que “mesmo que um editor americano esteja interessado e por dentro de determinada cultura estrangeira, outras pessoas participarão da escolha dos livros, como o diretor de vendas, o de marketing e o de publicidade, gente que provavelmente não fala uma palavra de outro idioma. Eles não vão apoiar um projeto que torne o trabalho deles mais difícil”. Talvez seja por esse motivo, a proximidade da língua, que alguns países europeus, sobretudo a França, são mais receptivos a traduções de obras brasileiras que os norte-americanos.
      No entanto, nomes recentes no mercado literário brasileiro têm desafiado essa tendência e mostrado um avanço significativo na valorização de nossos livros no exterior. Dentre eles, podemos citar o escritor Bernardo Carvalho, que lançou o livro Nove Noites em 11 países e a escritora Patrícia Melo que com o livro Elogio da Mentira já está presente em pelo menos 20 países. Eduardo Spohr, escritor do livro A Batalha do Apocalipse, e Daniel Galera, autor de Mãos de Cavalo, também são apostas de sucesso, assim como o jornalista e estreante no universo literário Edney Silvestre. Seu primeiro romance, Se Eu Fechar os Olhos Agora, será publicado em pelo menos seis países. Mais veterano, Milton Hatoum já teve obras traduzidas para 17 idiomas e exibe na página principal de seu site, as capas de seus livros publicados no exterior.
Outra grande oportunidade para a literatura brasileira no exterior é a Feira de Frankfurt, na Alemanha, o maior evento internacional de livros do mundo que, em 2013, terá o Brasil como o grande destaque. Provavelmente, diversas editoras estarão à procura de autores brasileiros, repetindo a façanha de 1994, quando nosso país também foi destaque na feira e, depois do evento, o número de traduções de livros nacionais aumentou substancialmente, levando a literatura brasileira ao patamar de livros mais traduzidos na Alemanha (sede do evento). No entanto, no final dos anos 90, a falta de continuidade nos incentivos governamentais fez com que o ritmo da presença brasileira no exterior diminuísse consideravelmente.
Mas esse ano, diante da importância do evento de 2013, o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, apresentou o programa federal de estímulo à internacionalização da literatura brasileira. O Programa de Apoio à Tradução e Publicação de Autores Brasileiros no Exterior prevê o investimento de pelo menos R$ 12 milhões ao longo dos próximos dez anos. Entre as várias iniciativas do programa, destaca-se um substancial aumento nos valores das bolsas de tradução e no apoio à reedição de obras de autores nacionais no exterior.
      Para o escritor e jornalista norte-americano Benjamin Moser é preciso que o país divulgue mais sua cultura literária no exterior se quiser reconhecimento internacional. “Acho que o Brasil poderia fazer muito mais para promover a literatura brasileira internacionalmente. As pessoas fora do Brasil têm uma ideia muito vaga do país. Acho que desde Carmen Miranda não tem mudado muito”, afirma Moser que, em 2009, publicou Clarice, biografia de Clarice Lispector.
Mas, afinal, quem são os autores nacionais mais lidos no exterior? Em 2012, o projeto Conexões Itaú Cultural organizou o Mapeamento da Literatura Brasileira no Exterior. Já são mais de 192 autores mapeados e dentre eles, vários gêneros literários. Mas os clássicos parecem continuar sendo preferência internacional.


Pense Nisso*


"Não faças do amanhã o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás ... mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te."

                                                                   Charles Chaplin




*Boa Tarde!*

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Antes de Morrer _ Crítica



Autor:  Jenny Downham,
 Categoria: Literatura Estrangeira / Romance


  A história do livro é mesmo linda.  sem dúvidas agora está na lista dos livros mais emocionantes no qual já li na vida _- e não foram poucos!.
   Tessa, ou Tess, era uma menina apaixonante, cheia de vontade de viver e com planos para o futuro. Aos 12 anos foi diagnosticada com leucemia.  Depois de se dedicar por anos  a um tratamento exaustivo,  seu caso  tende a piorar, levando-a assim a  desistir  tudo e fazer o que tinha vontade de fazer antes de morresse.
     Usou drogas, teve a primeira vez, se apaixonou e uniu os pais separados de novo, fazendo com que sua família ficasse unida novamente para aguardar o momento de sua morte.
    A autora usou aquela ideia de que antes de morrer você vê sua vida passar na sua frente e foi mais ou menos assim o fim da trama.
    O que a princípio parece ser bem surperficial,  mas vai aos poucos se tornando profundo e fazendo questionamentos sobre a vida, a morte, o amor... Acho que é exatamente essa a intensão da autora, dar essa idéia de amadurecimento da personagem, através do amadurecimento da narrativa.
    O livro é em primeira pessoa, o que nos fornece uma visão bem proxima do que a Tessa está passando. O mais interessante foi o trabalho da autora no final do livro, construindo os capitulos e a narrativa, de forma que acompanhasse o estado de espirito e de saúde da Tessa. Esse trabalho com a linguagem me agradou muito.  
   A descrição do relacionamento entre Tessa e seu namorado é bem precisa e, para mim, nao deixou nada a desejar. A forma como a primeira noite dos dois é narrada, dá aquele aperto no coração, fazendo pensar "Ah, eu queria uma noite dessas".

  Do ponto de vista da abordagem do tema o livro não é exatamene inovador,  é bem conduzido e proporciona emoção - principalmente nas últimas páginas, quando o óbvio acontece, mas do jeito mais tocante possível, o suficiente para me arrancar densas lágrimas.
    A única coisa que me incomodou foi a infantilidade da Tessa no início do livro, mas depois eu entendi que era o jeito da personagem de lidar com a doença. É bom lembrar que ela só tem 16 anos.
   Quem não gosta muito dessa temática meio dramática, provavelmente não vai gostar tanto, mas ainda assim é uma leitura que eu recomendo. 



“O retrato mais honesto e confiável de uma jovem em risco – não, além do risco – que podemos encontrar na literatura recente.” — jornal The New York Times



Trecho:



    Sei que estou no hospital assim que abro os olhos. Todos eles têm o mesmo cheiro, e o tubo preso ao meu braço é dolorosamente conhecido. Tento me sentar na cama, mas minha cabeça desaba e a bile sobe pela minha garganta.

Uma enfermeira corre para junto de mim com uma bacia de papelão, mas chega tarde demais. A maior parte acaba em cima de mim e nos lençóis.

– Não tem problema – diz ela. – Vamos limpar isso rapidinho.

Ela enxuga minha boca, depois me ajuda a virar de lado para poder desamarrar minha camisola.

– O médico já vem – diz ela.

Enfermeiras nunca dizem o que sabem. São contratadas por sua boa disposição e pelo volume dos cabelos. Precisam ter um aspecto vivo e saudável, para servir de incentivo aos pacientes.

Ela conversa comigo enquanto me ajuda a vestir outra camisola, conta-me que já morou perto do mar na África do Sul e diz:

– O Sol lá é mais próximo da Terra, e sempre faz calor.

Ela tira os lençóis de baixo de mim e aparece com outros, limpos.

– Aqui na Inglaterra meus pés estão sempre muito frios – continua. – Agora vamos rolar você de volta. Um, dois, três e… Isso, prontinho. Ah, bem na hora… O médico chegou.

Ele é careca, branco e de meia-idade. Cumprimenta-me educamente e arrasta uma cadeira de debaixo da janela para se sentar ao lado da cama. Sempre espero que em algum hospital, em algum lugar deste país, eu vá encontrar o médico perfeito, mas nenhum deles nunca é o certo. Quero um mágico de capa e varinha de condão, ou um cavaleiro com uma espada, alguém destemido. Esse de hoje é inexpressivo e educado como um vendedor.

– Tessa – começa ele –, você sabe o que é hipercalcemia?

– Se eu disser que não, posso ter outra coisa?

Ele parece espantado, e é exatamente esse o problema: eles nunca entendem direito a piada. Queria que ele tivesse um assistente. Um palhaço seria bom, alguém para lhe fazer cosquinhas com uma pena enquanto ele dá seu parecer médico.

Ele folheia o prontuário que tem no colo.

– Hipercalcemia é uma patologia em que a sua taxa de cálcio fica muito alta.

Estamos tratando você com bisfosfonatos para baixar essa taxa. Você já deveria estar se sentindo bem menos confusa e enjoada.

– Estou sempre confusa – digo a ele.

– Tem alguma pergunta?

Ele me olha como quem espera alguma coisa, e detesto decepcioná-lo, mas o que eu poderia perguntar para esse homenzinho sem graça?

Ele me diz que a enfermeira vai me dar um remédio para me ajudar a dormir. Levanta-se e se despede com a cabeça. Essa é a hora em que o palhaço faria um caminho de cascas de banana até a porta, depois viria se sentar na cama comigo. Juntos riríamos nas costas do médico enquanto ele se retirasse com seu passinho corrido.

Está escuro quando acordo, e não consigo me lembrar de nada. Isso me apavora. Durante uns dez segundos, luto contra a realidade, chutando os lençóis embolados, convencida de que fui raptada ou algo pior.

É papai quem corre até junto de mim, afaga minha cabeça, sussurra meu nome várias vezes como se fosse uma fórmula de magia.

É então que me lembro. Eu pulei dentro de um rio, convenci Cal a me acompanhar em um ridículo surto de compras, e agora estou no hospital. Mas o intervalo de esquecimento faz meu coração bater depressa como o de um coelho, porque de fato, por um minuto, esqueci quem eu era. Tornei-me ninguém, e sei que isso vai acontecer de novo.

Papai sorri para mim.

– Quer um pouco d’água? – pergunta. – Está com sede?

Ele me serve um copo d’água da jarra, mas sacudo a cabeça, e ele torna a pousá-lo sobre a mesa.

– A Zoey sabe que eu estou aqui?

Ele remexe no bolso do casaco e tira um maço de cigarros. Vai até a janela e a abre. O ar frio se insinua para dentro.

– Você não pode fumar aqui, pai.

Ele fecha a janela e torna a guardar os cigarros no bolso.

– Não – diz. – Acho que não. – Volta a se sentar, estende a mão para segurar a minha. Imagino se ele também terá esquecido quem é.

– Eu gastei muito dinheiro, pai.

– Eu sei. Não faz mal.

– Nem achei que o meu cartão conseguisse fazer tudo aquilo. Em cada loja, achava que fossem recusar o cartão, mas isso nunca aconteceu. No entanto, guardei todos os recibos, então a gente pode devolver tudo.

– Shhh – diz ele. – Está tudo bem.

– O Cal está legal? Eu assustei ele?

– Ele vai sobreviver. Quer falar com ele? Está lá fora no corredor com a sua mãe.

Nunca, ao longo dos quatro últimos anos, todos os três vieram me visitar ao mesmo tempo. Sinto medo de repente.

Os dois entram, muito sérios, Cal apertando a mão de mamãe, mamãe parecendo fora de lugar, papai segurando a porta aberta. Todos os três ficam em pé ao lado da cama olhando para mim. Parece a premonição de um dia que ainda irá acontecer. Mais tarde. Agora não. Um dia em que não vou conseguir vê-los olhando, nem sorrir, nem lhes dizer para pararem de me assustar e se sentarem.

Mamãe puxa uma cadeira para mais perto, inclina-se e me dá um beijo. Seu cheiro conhecido – o sabão em pó que ela usa, o óleo de laranja que passa no pescoço – me dá vontade de chorar.

– Que susto você me deu! – diz ela, e sacode a cabeça como se simplesmente não pudesse acreditar.

– Também fiquei com medo – sussurra Cal. – Você desmaiou no táxi, e o motorista pensou que você estivesse bêbada.

– Foi mesmo?

– Eu não sabia o que fazer. Ele disse que, se você vomitasse, a gente ia ter que pagar uma taxa extra.

– E eu vomitei?

– Não.

– E aí você mandou ele ir pastar?

Cal sorri, mas o sorriso treme nos cantos.

– Não.

– Quer vir sentar aqui na cama?

Ele faz que não com a cabeça.

– Ô, Cal, não chora! Vem sentar aqui na cama comigo, vem. Vamos tentar lembrar de todas as coisas que a gente comprou.

Mas, em vez disso, ele se senta no colo de mamãe. Acho que nunca o vi fazer isso. Não tenho certeza de que papai tenha visto também. Até mesmo Cal parece surpreso. Ele se vira para o ombro dela e começa a soluçar desbragadamente. Ela afaga suas costas, traçando círculos com a mão. Papai olha pela janela. E eu estico os dedos por cima do lençol à minha frente. Estão muito magros e brancos, como as mãos de um vampiro, capazes de sugar o calor de qualquer pessoa.

– Quando eu era pequena, sempre quis ter um vestido de veludo – diz mamãe. – Um vestido verde, com gola rendada. Minha irmã tinha um e eu nunca tive, então entendo o que é querer ter coisas bonitas. Se você algum dia quiser ir fazer compras de novo, Tessa, posso ir com você. – Ela indica o quarto com a mão em um gesto extravagante. – Vamos todos!

Cal se afasta do ombro dela para olhá-la no rosto.

– É? Eu também?

– Você também.

– Só imagino quem vai pagar! – diz papai de seu lugar junto ao parapeito da janela.

Mamãe sorri, seca as lágrimas de Cal com as costas da mão, depois beija sua bochecha.

– Salgadas – diz. – Salgadas como o mar.

Papai a olha fazer isso. Pergunto-me se ela sabe que ele está olhando.

Ela começa a contar uma história sobre sua irmã mimada, Sarah, e um pônei chamado Tango. Papai ri, e diz que ela não pode reclamar de ter tido uma infância de privações. Ela então o provoca, contando-nos como deu as costas a uma família rica para ficar na pior casando-se com papai. E Cal pratica um truque com uma moeda, passando uma libra de uma das mãos para a outra, e em seguida abrindo o punho para nos mostrar que ela sumiu.

É maravilhoso ouvi-los conversar, suas palavras deslizando umas para dentro das outras. Meus ossos não doem tanto com eles três assim tão perto. Quem sabe, se eu ficar bem paradinha, eles não percebam a lua pálida do lado de fora da janela, nem ouçam o carrinho de remédios sacolejando pelo corredor. Poderiam passar a noite aqui. Poderíamos fazer bagunça, contar piadas e histórias até o sol raiar.

Mas, depois de algum tempo, mamãe diz:

– O Cal está com sono. Vou levar ele pra casa agora e pôr ele na cama. – Vira-se para papai. – Te vejo lá.

Ela me dá um beijo de boa-noite, depois me sopra um outro da janela. Chego a senti-lo aterrissar na minha bochecha.

– Tchau, fedorenta – diz Cal.

E eles vão embora.

– Ela vai dormir na nossa casa? – pergunto a papai.

– Parece mais fácil, só por hoje.

Ele se aproxima, senta-se na cadeira e segura minha mão.

– Sabe – diz –, quando você era bebê, eu e sua mãe ficávamos acordados durante a noite vendo você respirar. Tínhamos certeza de que você ia se esquecer de respirar se a gente parasse de olhar. – Sua mão muda de posição, o contorno de seus dedos fica mais suave. – Pode rir de mim, mas é verdade. Fica mais fácil quando os filhos crescem, mas nunca passa. Eu me preocupo com você o tempo inteiro.

– Por que você está me dizendo isso?

Ele dá um suspiro.

– Sei que você está armando alguma coisa. O Cal me contou sobre uma tal lista que você fez. Preciso saber do que se trata, não porque eu queira te impedir, mas porque quero garantir que vai estar segura.

– Não é a mesma coisa?

– Não, acho que não. É como se você estivesse dando o melhor que tem pra outra pessoa, Tess. Ser deixado de fora disso dói demais.

Sua voz vai sumindo. Será que é só isso mesmo que ele quer? Ser incluído? Mas como posso lhe contar sobre Jake e sua estreita cama de solteiro? Como posso lhe contar que foi Zoey quem me mandou pular, e que eu tive de dizer sim? Ainda restam sete coisas a fazer. Se eu lhe contar, ele vai tirá-las de mim. Não quero passar o resto da minha vida enrolada em um cobertor no sofá com a cabeça no ombro de papai. A lista é a única coisa que me faz seguir em frente.

—–


segunda-feira, 8 de abril de 2013



A Morte não é Nada


A morte não é nada. 
Eu somente passei para
o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
Eu continuarei sendo.
Me dêem o nome que vocês sempre me deram,
Falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas,
Eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste,
Continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado 
como sempre foi,
Sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou,
O fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora de seus pensamentos,
Agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe,
Apenas estou do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
A vida continua, linda e bela como sempre foi.

                                                                                  Autor Desconhecido
           

Welcome


Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!

Clarice Pacheco