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domingo, 29 de setembro de 2013

dica de livro!

        Abril em Paris

                                               Michael  Wallner


Editora: Rocco



Escritor renomado, o austríaco Michael Wallner chega pela primeira vez às livrarias brasileiras com "Abril em Paris". Aclamado pela imprensa alemã, este romance histórico narra com maestria a história de um relacionamento amoroso impossível, que desafia tudo aquilo que se poderia chamar de bom senso - como uma atualização do clássico Romeu e Julieta em plena Segunda Guerra Mundial, um tempo de inimizades e de lados claramente marcados. Ambientada na Paris ocupada pelos nazistas, a narrativa traz como protagonista Roth, um jovem cabo alemão, que passa os dias numa sala de torturas, traduzindo para a polícia secreta as confissões dos suspeitos de participação na Resistência. Em suas folgas, ele busca encontrar a misteriosa Chantal, que descobre ser uma militante da Resistência a usar seus encantos para obter informações - e uma paixão improvável consome estes lados opostos da guerra. Com diálogos envolventes e descrições sem exageros, Wallner recria, em Abril em Paris, o clima tenso de um conflito cujas conseqüências influenciaram todo o mundo - reservando um desfecho forte e surpreendente. 





"σ รєgяєđσ é ɳãσ ċσяяєя αтяáร đαร bσяbσℓєтαร...
É ċụiđαя dσ נαяđiм ραяα qυє єℓαร 
ѵєɳнαм αтé ѵσċê."
мáяiσ qυiɳтαɳα

quinta-feira, 11 de julho de 2013


Coração pulsando FORTE no peito.
 As LÁGRIMAS insistem em rolar por meu rosto, enquanto involuntariamente meu corpo se arrepia por inteiro. 
  EMOÇÃO toma conta de mim. De todos meus sentidos.
    Hoje BH vai as ruas de novo.
 É  nessa hora que ponho a mão no peito e CANTO O  HINO NACIONAL O MAIS ALTO QUE POSSO. O MAIS FORTE QUE MINHA GARGANTA PERMITE.

 ORGULHO DE SER BRASILEIRA! ORGULHO DE PERTENCER AO GIGANTE! ORGULHO DE VER DO QUE TODOS NÓS  UNIDOS SOMOS CAPAZ!

    Apoio total as manifestações que aconteceram, as que prevaleceram e as que se DEUS quiser estarão por vir.






            #Vemprarua
            #verasqueofilhoteunãofogealuta
             #porumaBHmelhor
            #porumBRASILmelhor

domingo, 2 de junho de 2013

Entre o Agora e o Nunca_ Crítica







Autor: Redmerski, J. A.
 Editora: Suma de Letras 
Categoria: Literatura Estrangeira / Romance
 359 páginas


Sinopse:

A vida de Camrym Bennett não anda nada bem desde que ela perdeu o namorado. Com a separação dos pais, a prisão do irmão e, finalmente, uma briga com a melhor amiga, a menina se vê perdida e sem saber o que fazer. Ela faz as malas e parte sem direção, numa viagem de ônibus, em busca de respostas cujas perguntas ainda precisa descobrir pelo caminho.

Nessa viagem, ela conhece Andrew Parrish, um garoto lindo e simpático, que viaja para ver o pai que está morrendo.
Os dois se aproximam sem conseguir evitar que algo mais surja entre eles.




Não é a primeira vez que começo uma leitura sem ter a menor ideia do que vou encontrar no livro. No caso de Entre o Agora e o Nunca, eu não sabia que o livro tinha traços eróticos (portanto, não é recomendado para menores, mesmo que a parte erótica não seja tão extensa) e do enredo também não sabia grandes coisas. Foi tudo uma grande surpresa.


A escrita da autora não me agradou muito. Informal demais, juvenil demais, confusa demais. Claro que essa é a apenas a minha opinião e entendo que muitas outras pessoas possam ter pensado diferente.

A história para mim é a parte mais importante de um livro, com certeza, mas a escrita do autor precisa me envolver de alguma forma. Gosto de simplicidade na hora de escrever (embora livros mais densos e mais descritivos também me agradem muito), mas não me apetece quando o texto parece ter sido escrito pela minha sobrinha de dez anos.

Outra coisa que também me desagradou foi a forma como a autora conduziu o segredo de Andrew, um dos protagonistas do livro. Desde o início está claro que ele esconde alguma coisa e concordo que deveria ter sido deixado para revelar no final, como foi feito, mas a maneira como a autora tece esse segredo no desenrolar da trama não me agradou, não me envolveu, não me deixou muito curiosa (o que, na minha opinião, seria fundamental).

Todavia, o que eu realmente não gostei foi  a forma como eles se tratam em determinado momento. Chamar alguém de "amor" é, no meu entender, algo muito íntimo. Lindo, se for feito no tempo certo. Mas quando dito muito cedo, como é o caso desse livro, aos meus ouvidos (ou olhos, no caso, já que estava lendo o livro) soa extremamente falso e brega.

O desenvolvimento dos personagens também não me agradou, principalmente no caso dos protagonistas. Ambos são lindos demais, bonzinhos demais, perfeitos demais. Não me entendam mal, eles têm defeitos, mas parece que são os defeitos certos, aqueles fáceis de aceitar e quase desejáveis.
Não consegui me ver envolvida pelos protagonistas como gosto que aconteça nas histórias que leio.


De forma geral, o livro não é ruim, mas tampouco é bom. É uma leitura regular e não mais do que isso. Apesar de estar fazendo tanto sucesso, não conseguiu me envolver e me agradar.





Ainda que estivesse certa do que decidira, não sabia onde todas minhas escolhas me levariam.  Ainda não conseguia distinguir se o caminho no qual estava seguindo agora era  certo ou não. Mas acima do  medo e da  insegurança que me amedrontava friamente, de alguma forma soube que meus sonhos iriam se realizar se simplesmente parasse para respirar e ouvisse o que a voz de meu coração sussurrava.


                                                                                       Karinny Tatiane
                                                                                                         02/06/2013 



Eu, autor

   

                               Oi gente!  saudades de me comunicar assim com vocês!
              Bem, esses dias estive pensando quando lá traz a algum tempo, começei  as postagens aqui no blog, onde eu citei que o principal motivo de te-lo criado era compartilhar com as pessoas uma parte significativa de mim, que era, e é, tudo aquilo que costumo escrever. E as coisas tem dado muito certo até então. Afinal, qual não é o autor que quer suas obras lidas e relidas por varias pessoas? E foi exatamente pensando nisso que resolvi abrir um espaço aqui  no Mais uma página  para que vocês, autores anônimos sinta o imensurável  prazer que sinto todas as vezes que posto algo de minha autoria no blog.
                                  
             O Eu, autor, será uma parte destinada a todos aqueles que desejam compartilhar  qualquer tipo de escrita de sua autoria. Seja a resenha de um livro, uma piada, um texto ,um poema, uma música, qualquer coisa que escreva e sinta vontade de que outras pessoas leem.

                  Os interessados em publicar suas criações neste blog, deverão enviar o texto com nome, data de criação (caso tiver) e o link de qualquer rede social que tenha em seu nome, para o e-mail  karinneC_06@hotmail.com   .Os textos serão postados por ordem de recebimento e os autores serão comunicados imediatamente quando tiverem suas obras compartilhdas.

                      Bem, espero que tenham gostado da idéia.  E estou anciosa para receber os primeiros e-mail!



                                                                                         Beijos,
                                                                                                    Karinny Tatiane

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Clássicos da literatura brasileira viram jogos virtuais; confira


Bruna Souza Cruz
Do UOL, em São Paulo
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Que tal construir casas no mesmo terreno do cortiço descrito por Aluísio Azevedo em seu livro de mesmo nome? Ou então aventurar-se com o filho de Leonardo Pataca e Maria das Hortaliças, da obra Memórias de um Sargento de Milícias?
Com a proposta de mostrar aos jovens internautas que a literatura clássica pode ser divertida e interessante, o gestor cultural Celso Santiago desenvolveu o projeto Livro e Game, que adaptou para o universo dos jogos virtuais os clássicos brasileiros "O Cortiço" (Aluísio Azevedo), "Memórias de um Sargento de Milícias" (Manuel Antônio de Almeida) e "Dom Casmurro" (Machado de Assis).
"Depois da experiência de utilizar um material multimídia em um curso para educadores sobre o livro Macunaíma, vi que a possibilidade de unir esses universos poderia ser bem interessante. E comecei aí a pensar em trabalhar com games", explica Santiago. "Além disso, muitos jovens veem a literatura como obrigação. Pelo contrário, a literatura é prazer, é se envolver, é descobrir."

VEJA CLÁSSICOS QUE
VIRARAM QUADRINHOS

No site, os internautas aprendem sobre as obras, seus contextos históricos e sobre os autores participando das aventuras, dramas e vida dos personagens dos livros.
De acordo com Gilson Schwartz, professor da USP (Universidade de São Paulo) e diretor da Games for Change na América Latina, os jogos virtuais, de modo geral,  ajudam a desenvolver o cérebro como se estivéssemos numa academia ajudando nos processos de ensino e aprendizagem.
A primeira adaptação de clássico para jogo eletrônico da série foi apresentada durante a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em 2012, e em outubro do mesmo ano foi lançada no site do projeto.  Meses depois, em janeiro de 2013, mais dois jogos passaram a fazer parte do Livro e Game. Todo o projeto contou com o apoio financeiro da Fundação Telefônica, após atender os critérios de seleção exigidos pelo edital de incentivo a projetos que unissem a arte e a tecnologia.

"Ler o livro, pesquisar, criar o roteiro, descobrir quais jogos podem sair e observar que natureza de emoções pode ser oferecida foram algumas das etapas dentro da criação dos três jogos", resume o gestor cultura.
Curso de formação Segundo Santiago, mais dois projetos estão em desenvolvimento. "Estou captando recursos e até o final desse ano queremos lançar os jogos dos livros Triste Fim de Policarpo Quaresma [de Lima Barreto] e Noite na Taberna [de Álvares de Azevedo]", conclui.
Paralelo ao lançamento do primeiro game, Santiago também lançou o curso de formação de professores focado na introdução à cultura digital.
"Muitos professores tiveram uma formação que não é uma formação desse momento que estamos. Não nasceram na cultura digital. Eles precisam se ambientar a esse novo meio, precisam saber que existem algumas alternativas na internet que eles podem usar como referências nas atividades pedagógicas", afirma.

domingo, 26 de maio de 2013

Enquete com especialistas elegeu os melhores livros e autores do paísA reportagem entrou em contato com 50 intelectuais de vários estados e instituições ligadas à literatura, como universidades, revistas especializada

Publicação: 14/04/2013 


Ao longo de três semanas, com o objetivo de fazer um levantamento sobre o que de melhor a literatura brasileira produziu e tem produzido ao longo da história, nos campos da poesia e da ficção, a reportagem entrou em contato com 50 intelectuais de vários estados e instituições ligadas à literatura, como universidades, revistas especializadas, cadernos de cultura de grandes jornais, centros de pesquisa e projetos literários e de incentivo à leitura. A eles foi pedido que indicassem, de acordo com suas preferências: a) os cinco melhores escritores vivos da literatura brasileira; b) os cinco melhores escritores da literatura brasileira de todos os tempos; c) os cinco melhores livros da literatura brasileira, ficção e poesia, de todos os tempos.

O resultado, como todas as listas da mesma natureza, por um lado consagra o cânone, por outro revela interessantes surpresas, que mostram a dinâmica que perpassa o setor cultural. Mesmo as mais consagradas escolhas carregam o marca do seu tempo. Além disso, o resultado acaba por constituir um repertório variado, que vale por um projeto de leitura para quem busca conhecer a literatura brasileira. As preferências pessoais, no contexto de uma seleção feita por um número significativo de especialistas, não deixa de abrir um diálogo com a sociedade sobre o valor da literatura e sua significação no processo de constituição da cultura brasileira.

Cinco melhores livros da literatura brasileira de todos os tempos (por ordem de votação)
1) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, Minas Gerais (1956)
2) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1880)
3) Dom Casmurro, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1899)
4) Vidas secas, de Graciliano Ramos, Alagoas (1938)
5) São Bernardo, de Graciliano Ramos, Alagoas (1934)
6) A paixão segundo GH, de Clarice Lispector, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro
7) A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
8) Macunaíma, de Mário de Andrade, São Paulo
9) Educação pela pedra, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
10) Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
11) Os sertões, de Euclides da Cunha, Rio de Janeiro
12) A hora da estrela, de Clarice Lispector
13) Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
14) O tempo e o vento, de Erico Verissimo, Rio Grande do Sul
15) A invenção de Orfeu, de Jorge de Lima, Alagoas
16) Angústia, de Graciliano Ramos, Alagoas
17) Laços de família, de Clarice Lispector
18) Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
19) Menina morta, de Cornélio Pena, Rio de Janeiro
20) Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, Rio de Janeiro
21) Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso, Minas Gerais
22) Avalovara, de Osman Lins, Pernambuco
23) Crônica do viver baiano seiscentista, de Gregório de Matos, Bahia
24) Memorial de Aires, de Machado de Assis, Rio de Janeiro
25) Rútilo nada, de Hilda Hilst, São Paulo
26) A invenção do mar, de Gerardo Mello Mourão, Rio de Janeiro
27) As meninas, de Lygia Fagundes Telles, São Paulo
28) Esaú e Jacó, de Machado de Assis, Rio de Janeiro
29) Espumas flutuantes, de Castro Alves, Bahia
30) Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, Alagoas
31) O ateneu, de Raul Pompéia, Rio de Janeiro
32) Os velhos marinheiros e a morte e a morte de Quincas Berro d’agua, de Jorge Amado, Bahia
33) Poema sujo, de Ferreira Gullar, Maranhão
34) Contos do imigrante, de Samuel Rawet (nascido na Polônia, viveu no Rio de Janeiro e Brasília)
35) Corpo de baile, de Guimarães Rosa, Minas Gerais
36) Estrela da vida inteira, de Manuel Bandeira, Pernambuco
37) Incidente em Antares, de Erico Verissimo, Rio Grande do Sul
38) Lição das coisas, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
39) Menino do engenho, de José Lins do Rego, Paraíba
40) Obra reunida, de Campos de Carvalho, Minas Gerais
41) O guesa errante, de Sousândrade, Maranhão
42) O mez da grippe, de Valêncio Xavier, São Paulo
43) O quinze, de Rachel de Queirós, Ceará
44) Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector
45) Poemas negros, de Jorge de Lima, Alagoas
46) Primeiros cantos, de Gonçalves Dias, Maranhão
47) Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
48) Sinos da agonia, de Autran Dourado, Minas Gerais
49) Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, Bahia
50) Catrâmbias, de Evandro Afonso Ferreira, Minas Gerais
51) Crônicas reunidas, de Rubem Braga, Espírito Santo
52) Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, Minas Gerais
53) Eu, de Augusto dos Anjos, Paraíba
54) Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado, Bahia
55) Galáxias, de Haroldo de Campos, São Paulo
56) Mação no escuro, de Clarice Lispector
57) O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião, Minas Gerais
58) Pelo fundo da agulha, de Antônio Torres, Bahia
59) Relato de um certo oriente, de Milton Hatoum, Amazonas
60) Romance da Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, Paraíba
61) Sagarana, de Guimarães Rosa, Minas Gerais
62) Estrela da manhã, de Manuel Bandeira, Pernambuco
63) Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, São Paulo
64) Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade, São Paulo
65) O albatroz azul, de João Ubaldo Ribeiro, Bahia
66) O cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
67) O encontro marcado, de Fernando Sabino, Minas Gerais
68) Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, São Paulo
69) Toda poesia, de Paulo Leminski, Paraná
70) Tu, não te moves de ti, de Hilda Hilst, São Paulo

Dos 70 livros citados entre os melhores de todos os tempos:

- O século 20 domina, como 59 títulos
- Um foi publicado no século 17: Crônica do viver baiano seiscentista, de Gregório de Matos
- Seis foram publicados no século 19: Primeiros cantos, de Gonçalves Dias; O guesa errante, de Sousândrade; O ateneu, de Raul Pompéia; Espumas flutuantes, de Castro Alves; Dom Casmurro e Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
- Quatro foram publicados no século 21: O albatroz azul, de João Ubaldo Ribeiro; Catrâmbrias, de Evandro Affonso Ferreira, Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato; e Pelo fundo da agulha, de Antonio Torres (trilogia encerrada em 2006)
- Nenhum dos 70 livros foi escrito no século 18

Escritores que tiveram mais de um livro citado entre os melhores da literatura brasileira
Carlos Drummond de Andrade, 5 (Rosa do povo, Claro enigma, Lição das coisas, Sentimento do mundo e Alguma poesia)

Clarice Lispector, 5 (A paixão segundo GH, A hora da estrela, Perto do coração selvagem, A maçã no escuro e Laços de família)

Machado de Assis, 4 (Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires)

Graciliano Ramos, 4 (Vidas secas, São Bernardo, Memórias do Cárcere e Angústia)

Guimarães Rosa, 3 (Grande sertão: veredas, Sagarana e Corpo de baile)

João Cabral de Melo Neto, 3 (Educação pela pedra, O cão sem plumas e Morte e vida severina)

Erico Verissimo, 2 (O tempo e o vento e Incidente em Antares)

Hilda Hilst, 2 (Rútilo nada e Tu não te moves de ti)

João Ubaldo Ribeiro, 2 (Viva o povo brasileiro e O albatroz azul)

Jorge Amado, 2 (Velhos marinheiros e Gabriela, cravo e canela)

Jorge de Lima, 2 (A invenção de Orfeu e Poemas negros)

Manuel Bandeira, 2 (Estrela da vida inteira e Estrela da manhã)

Maiores escritores brasileiros de todos os tempos (por ordem de votação)
1) Machado de Assis, Rio de Janeiro (1839-1908)
2) Guimarães Rosa, Minas Gerais (1908-1967)
3) Carlos Drummond Andrade, Minas Gerais (1902-1987)
4) Graciliano Ramos, Alagoas (1892-1953)
5) Clarice Lispector, nascida na Ucrânia, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro (1920-1977)
6) João Cabral de Melo Neto, Pernambuco (1920-1999)
7) Castro Alves, Bahia (1847-1891)
8) Gregório de Matos, Bahia (1636-1696)
9) Euclides da Cunha, Rio de Janeiro (1866-1909)
10) Cecília Meireles, Rio de Janeiro (1901-1964)
11) Caio Fernando Abreu, Rio Grande do Sul (1948-1996)
12) Erico Verissimo, Rio Grande do Sul (1905-1975)
13) Gonçalves Dias, Maranhão (1823-1864)
14) Lima Barreto, Rio de Janeiro (1881-1922)
15) Nelson Rodrigues, Pernambuco (1912-1980)
16) Oswald de Andrade, São Paulo (1890-1954)
17) Cruz e Souza, Santa Catarina (1861-1898)
18) José de Alencar, Ceará (1829-1877)
19) Manuel Bandeira, Pernambuco (1886-1968)
20) Dalton Trevisan, Paraná (1925)
21) Autran Dourado, Minas Gerais (1926-2012)
22) Hilda Hilst, São Paulo (1930-2004)
23) Lúcio Cardoso, Minas Gerais (1913-1968)
24) João Ubaldo Ribeiro, Bahia (1941)
25) Jorge de Lima, Alagoas (1895-1953)
26) José Lins do Rego, Paraíba (1901-1957)
27) Lygia Fagundes Telles, São Paulo (1923)
28) Rubem Braga, Espírito Santo (1913-1990)
29) Sousândrade, Maranhão (1832-1902)
30) Carlos Pena Filho, Pernambuco (1929-1960)
31) Mário de Andrade, São Paulo (1893-1945)
32) Moacyr Scliar, Rio Grande do Sul (1937-2011)
33) Osman Lins, Pernambuco (1924-1978)
34) Rachel de Queirós, Ceará (1910-2003)
35) Rubem Fonseca, Minas Gerais (1925)
36) Vinicius de Moraes, Rio de Janeiro (1913-1980)
37) Dalcídio Jurandir, Pará (1909- 1979)
38) Hugo de Carvalho Ramos, Goiás (1895-1921)

» Entre os maiores escritores da literatura brasileira de todos os tempos que receberam indicações, apenas quatro estão vivos, Rubem Fonseca, João Ubaldo Ribeiro, Lygia Fagundes Telles e Dalton Trevisan

» O estados brasileiro com mais nomes de escritores citados foi Pernambuco, com 6 indicações; seguido de Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 5; São Paulo com 4; Rio Grande do Sul e Bahia com 3; Alagoas, Maranhão e Ceará com 2; e Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Paraíba e Pará com 1

» Dos escritores considerados os maiores da literatura brasileira, 1 nasceu no século 17 (Gregório de Mattos); 14 nasceram no século 19; e 23 no século 20

» Os cinco maiores escritores brasileiros de todos os tempos morreram no Rio de Janeiro

Os maiores escritores brasileiros vivos (por ordem de votação)
1) Dalton Trevisan, Paraná (1925)
2) Ferreira Gullar, Maranhão (1930)
3) Lygia Fagundes Telles, São Paulo (1923)
4) Milton Hatoum, Amazonas (1952)
5) Rubem Fonseca, Minas Gerais (1925)
6) João Ubaldo Ribeiro, Bahia (1941)
7) Manoel de Barros, Mato Grosso (1916)
8) Ariano Suassuna, Paraíba ( 1927)
9) Raduan Nassar, São Paulo (1935)
10) Adélia Prado, Minas Gerais (1935)
11) Sérgio Sant’Anna, Rio de Janeiro (1941)
12) Luis Ruffato, Minas Gerais (1961)
13) Augusto de Campos, São Paulo (1931)
14) Bernardo Carvalho, Rio de Janeiro (1960)
15) Luis Fernando Verissimo, Rio Grande do Sul (1936)
16) João Gilberto Noll, Rio Grande do Sul (1946)
17) Nélida Piñon, Rio de Janeiro (1937)
18) Cristóvão Tezza, Santa Catarina (1952)
19) Siviano Santiago, Minas Gerais (1936)
20) Affonso Romano de Sant’Anna, Minas Gerais (1937)
21) Paulo Henriques Britto, Rio de Janeiro (1951)
22) Alberto Mussa, Rio de Janeiro (1961)
23) Armando Freitas Filho, Rio de Janeiro (1940)
24) Carlos Heitor Cony, Rio de Janeiro (1926)
25) Evandro Afonso Ferreira, Minas Gerais (1945)
26) Glauco Mattoso, São Paulo ( 1951)
27) Ignácio de Loyola Brandão, São Paulo (1936)
28) Rui Mourão, Minas Gerais (1929)
29) Angela Lago, Minas Gerais (1945)
30) Edney Silvestre, Rio de Janeiro (1950)
31) Antonio Torres, Bahia ( 1940)
32) Chico Buarque, Rio de Janeiro (1944)
33) Francisco Alvim, Minas Gerais (1938)
34) Francisco Azevedo, Rio de Janeiro (1951)
35)Luiz Vilela, Minas Gerais (1942)
36) Lya Luft, Rio Grande do Sul (1938)
37) Ana Miranda, Ceará (1951)
38) João Almino, Rio Grande do Norte (1950)
39) Raimundo Carrero, Pernambuco (1947)
40) Zulmira Ribeiro Tavares, São Paulo (1930)
41) Antonio Cícero, Rio de Janeiro (1945)
42) Ana Martins Marques, Minas Gerais (1977)
43) Beatriz Bracher, São Paulo (1961)
44) Cintia Moscovich, Rio Grande do Sul (1958)
45) Maria Esther Maciel, Minas Gerais (1963)
46) Miguel Sanches Neto, Paraná (1965)
47) Paulo Coelho, Rio de Janeiro (1947)
48) Reinaldo de Moraes, São Paulo (1950)
49) Ruth Rocha, São Paulo (1931)
50) Ruy Espinheira Filho, Bahia (1942)
51) Sebastião Nunes, Minas Gerais (1938)

» Foram citados 51 nomes, sendo 39 homens e 12 mulheres

» O mais velho é Manoel de Barros, nascido em 1916, em Mato Grosso.

» A mais nova é Ana Martins Marques, nascida em 1977, em Minas Gerais

» Entre os escolhidos, 12 são poetas e 39 prosadores

» O estado com maior número de autores citados é Minas Gerais, com 13, seguido do Rio de Janeiro, com 12, São Paulo, com 9, e Rio Grande do Sul, com 4

» Os demais estados com autores citados foram Bahia, com 3, Paraná com 2 e, com um autor citado cada, os estados do Maranhão, Santa Catarina, Amazonas, Mato Grosso, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Quem votou
Armando Antenore, redator-chefe da revista Bravo, SP; Audemaro Taranto, professor da literatura da PUC/MG; Afonso Borges, projeto Sempre um papo, MG; Aleilton Fonseca, professor da literatura da Universidade Estadual de Feira de Santana, BA; Angelo Oswaldo, jornalista, membro da Academia Mineira de Letras, MG; Benjamin Abdala Jr., professor titular de literatura brasileira da USP, SP; Carlos Marcelo, editor-chefe do jornal Estado de Minas, MG; Cláudio Willer, jornalista e ensaísta, SP; Carlos Ribeiro, professor de jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, BA; Claudiney Ferreira, jornalista e gerente de audivisual do Itaú Cultural, SP; Ésio Macedo Ribeiro, ensaísta e crítico literário, Brasília; Eneida Maria de Souza, professora emérita de literatura brasileira da UFMG; Edgard Murano, jornalista, editor da revista Metáfora, SP; Francisco Bosco, ensaísta e colunista de O Globo, RJ; Flávio Loureiro Chaves, professor de literatura brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS; Fernanda Coutinho, professora de literatura da Universidade Federal da Paraíba, PB; Ivety Walty, professora de literatura brasileira da PUC/MG; José Eduardo Gonçalves, Ofício da Palavra, MG; Jorge Pieiro, ensaísta e crítico literário, CE; João Paulo, jornal Estado de Minas, MG; Jaime Prado Gouvêa, editor do Suplemento Literário de Minas Gerais, MG; Josélia Aguiar, jornalista e crítica literária, SP; Ligia Cademartori, doutora em teoria da literatura e ex-professora da Universidade de Brasília; Lucília de Almeida Neves, professora dos cursos de pós graduação em história e direitos humanos da Universidade de Brasília; Luciana Vilas-Boas, jornalista e agente literária, RJ; Letícia Malard, professora emérita de literatura da UFMG; Leyla Perrone Moisés, professora de literatura da Universidade de São Paulo, SP; Luci Collin, professora de literatura da Universidade Federal do Paraná, PR; Luis Augusto Fischer, professor de literatura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS; Lúcia Riff, agente literária, RJ; Márcia Marques de Morais, professora de literatura na PUC/MG; Maria Adélia Menegazzo, professora de teoria da literatura da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, MS; Nahima Maciel, do Correio Braziliense, Brasília; Ninfa Parreiras, professora de literatura da Estação das Letras/FNLIJ, RJ; Noemi Jaffe, crítica literária e professora de literatura da PUC/SP; Paulo Paniago, jornalista e professor de literatura da Universidade de Brasília; Piero Eyben, professor de Literatura da, Universidade Federal de Brasília; Paulo Goethe, do Diário de Pernambuco, PE; Raquel Naveira, professora de literatura na Universidade Anhembi-Murumbi, SP; Ronaldo Cagiano, jornalista e crítico literário, SP; Rinaldo de Fernandes, professor de literatura da Universidade Federal da Paraíba, PB; Ruth Silviano Brandão, professora emérita da UFMG; Regina Zilberman, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS; Selma Caetano, curadora do Prêmio Portugal Telecom de Literatura, SP; Sonia Torres, professora de literatura e língua portuguesa da Universidade Federal Fluminense, RJ; Suzana Vargas, produtora cultural da Estação das Letras, RJ; Suênio Campos de Lucena, ensaísta e crítico literário, BA; Sérgio Sá, professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília; Severino Francisco, do Correio Braziliense, Brasília; Wander Melo Miranda, professor de literatura da UFMG.

O Diário de John Winchester_ Crítica



O Diário de John Winchester


Autor: Irvine, Alex 
Editora: Gryphus
 Categoria: Literatura Estrangeira / Terror

Um bom livro. Recomendado principalmente para os fãs da série!
A obra passa a ideia ao leitor de que se está lendo o próprio diário do John Winchester. O próprio livro tenta passar esta sensação, cuja confecção possui a forma de um diário.
Os relatos contidos no "diário" contribuem para somar várias peças do quebra cabeças da história do seriado, vez que John escreve suas memórias e experiências desde a morte de sua esposa até o momento do início da série.
Para tanto, tem-se acesso a vida dos Winchester em forma de relatos, onde se pode acompanhar o crescimento de Sam e Dean, além das inúmeras anotações sobre as criaturas quem a família Winchester caça, ano a ano.
Recomendo demais!

A Promessa_ Crítica



A Promessa


Autor: Richard Paul Evans
Páginas: 283
Ano: 2011
Editora: Lua de Papel



Se você é daqueles que naturalmente costuma julgar e escolher livros somente por suas capas magnificas, e não pelo conteúdo em si de fato,  este exemplar (na minha humilde opinião) é um exemplo incontestável de que nem sempre por traz de uma figura representativa perfeita, há uma maquiagem tão bem bolada. Sendo direta, na minha opinião a estética altamente atrativa do livro, não superou em aspecto algum todo conteúdo que ele carrega. E sinceramente sinto em dizer que é uma daquelas histórias que quando está quase te cativando, algo totalmente sem sentido coloca tudo a perder. Me senti enganada sabe.

Sou bem exigente com os livros que costumo ler, e a primeira coisa que faço depois de selecionar um título na qual me interesso,analiso bem a sinopse para descobrir se a leitura se trata de algo que realmente procuro no momento. E com este livro não poderia ser diferente. Confesso que fiquei muito empolgada em com tramites que a leitura supostamente ofereceria, e me peguei cheia de expectativas imaginando mil e uma aventuras da história  da provável  "fantástica vida "de Beth Cardall.
O prólogo do livro ao todo é bem misterioso.  Claro, o que nos deixa mais instigados e curiosos para saber os "porquês"  de tudo que nele é citado por Beth.

  A personagem principal  é uma mulher sofrida que após ter sido traída e abandonada pelo marido vive apenas para trabalhar e garantir a sobrevivência dela e de sua filha, que sofre de uma grave e misteriosa doença.

 Até o dia em que ela por um desses acasos da vida conhece um homem que vem para mudar o curso de tudo isso.
Até aí você pensa que vai seguir a história sem maiores sobressaltos e que ela terá um daqueles finais clichês - que todo mundo adora - dos livros de romance. Mas não é bem assim: O tal homem guarda uma série de mistérios e a história começa a desenrolar de um jeito pra lá de esquisito, terminando de uma forma que você para e diz: "Tá, é sério que esse é o final do livro?".

                   Bem, se você espera desta livro juras de amor eternas e beijos molhados como nos típicos romances, ESQUECE! Recomendo que vá em busca de algo como... Nicholas Sparks  por exemplo, não vai se arrepender.

                       Para mim essa litura foi completamente frustrante com um desfecho EXTREMAMENTE inesperado. Ousado também. Mas tanto que me deixou duplamente frustrada. Entretanto , não posso negar que imaginação e personalidade não faltou na obra de Evans.

               Eu sei que minha opinião pode gerar uma série de desconcordâncias.  Mediante  a isso peço que vocês leem e depois exponham aqui suas críticas para que possamos discutir a história. No mais, sei que também ficaram curiosos para saber o motivo de minha total decepção com história. E espero que compreendam meu desapontamento quando a lerem também.

sábado, 25 de maio de 2013

Como havia prometido na resenha de Lola e o Garoto da casa ao lado.     

   Anna e o Beijo Francês


                                                      Stephanie Perkins



04
Romance Estrangeiro
Editora Novo Conceito
288 páginas


“Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha. O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs — ou qualquer nome que eles dão a estes — em cada esquina... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo.” Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Étienne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Etiénne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Etiénne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer? Stephanie Perkins escreveu um romance de estreia divertido, com personagens espirituosos que garantem dedos formigando e corações derretendo.


Eu tenho insônia, e raramente durmo quando viajo de avião, então aproveitei pra ler ele no voo pra Suíça, comecei as 00 hs e terminei antes de servirem o café da manha.

Ele é um livro leve, engraçado e com uma leitura fácil.

Anna é uma adolescente de 17 anos, filha de pais separados, cujo pai é um autor famoso (muito Nicholas Sparks) que decide manda-la fazer o ultimo ano do high school em Paris, e ela não esta nada feliz com isso. Ela teve que abandonar a melhor amiga Bridge e um ótimo candidato a namorado, o Toph, alem do seu irmãozinho mais do que fofo, o Sean. Anna chega em Paris revoltada e muito triste por deixar Atlanta pra estudar em um colégio interno, em um país estranho com um idioma que ela não entende e não fala nenhuma palavra. Anna é engraçada, tímida, apaixonada por cinema, as vezes faz umas burradas, mas qual a protagonista que não faz merda uma vez ou outra?

Logo na primeira noite ela já conhece Meredith, uma garota muito extrovertida que cara já recebe Anna muito bem no seu grupo. Saindo do quarto da Meredith, Anna encontra Etienne, lindo, gentil, engraçado e pra fechar o pacote ele tem sotaque britânico, quem resiste? Anna com certeza não! O defeito dele? Uma namorada! E ser inseguro e um pouquinho enrolado. Na verdade tanto Anna quanto Etienne tem o problema de não conseguirem ficar sozinhos.

Eles começam uma amizade sem segundas intenções, e o livro todo vai contando como essa amizade vai evoluindo.

"Seguro na ponta da mesa de um café na calçada para evitar cair. Os fregueses me olham alarmados, mas não me preocupo.  Estou cambaleando e busco por ar. Como posso ter sido tão estúpida? Como posso ter acreditado, por um momento, que não estava apaixonada por ele?"


O livro é contado por uma menina indo pela primeira vez em Paris, então nós temos uma visão da magnifica cidade luz. Anna vai com Etienne St. Clair conhecendo alguns dos monumentos de Paris, eu já fui na cidade algumas vezes e acho que a autora relatou muito bem a cidade. Mas eu gostaria que ela tivesse conhecido melhor a cidade, mostrado mais monumentos, nem se quer uma voltinha pela Champs Ellise? Um absurdo! Anna não conheceu a Torre Eiffel (só de longe), nem o Arco do Triunfo! Como assim? Mas enfim, o pouco que ela mostrou da cidade, mostrou bem!

Achei os personagens bem relatados, mas são todos mostrados bem secundariamente, não conhecemos eles muito bem. Só mesmo a Anna e o St. Clair.
Não é um livro pra se ter na cabeceira e ler mil vezes, nem pra se perder nas palavras da autora, não da pra chorar e nem se emocionar, mas umas risadas até dá pra ter em alguns momentos. É um livro simples e fofo, não sei com que outras palavras posso simplificar ele.

"E pela primeira vez desde que cheguei em casa, estou completamente feliz. É estranho. Casa. Como eu pude querer estar aqui por tanto tempo, só para perceber que ela se foi. Estar aqui, tecnicamente na minha casa, e descobrir que minha casa agora é em outro lugar. Mas isso também não está certo.Sinto falta de Paris, mas lá não é minha casa. É mais algo do tipo sentir falta… disso. Desse calor pelo telefone. É possivel que lar seja uma pessoa e não um lugar? Bridge costumava ser meu lar. Talvez St. Clair seja meu novo lar.Eu reflito sobre isso a medida que nossas vozes vão se cansando e nós paramos de conversar. Nós só ficamos na companhia um do outro. Minha respiração. Sua respiração. Minha respiração. Sua respiração. Eu não poderei nunca dizer isso a ele, mas é verdade.Isto é estar em casa. Nós dois."

Welcome


Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!

Clarice Pacheco